REPENSAR, DO PÉ À PONTA
Já que o preço do barril de petróleo
caiu pela metade em relação ao começo de 2014, os preços dos derivados
brasileiros ficam entre 40% e 50% acima dos preços internacionais.
Parte disso - uma parte que deve
aumentar esses dias com a CIDE - fica por conta dos impostos ESTARRECEDORES dos
derivados disponíveis nos postos de abastecimento. É como se o governo usasse
os derivados como veículo para taxar indiretamente o pagador de impostos, e lhe
desse de brinde a possibilidade de encher o tanque do carro...
Outra parte está no alto custo do refino brasileiro, que começa com os
custos, hoje já gerando ações judiciais, da construção de refinarias. A par
disso, o custo de refino propriamente dito é caro no Brasil, dificultando
sempre a possibilidade de, um dia, pagarmos pela gasolina tanto quanto outros
países do mundo.
Finalmente, o futuro. A US$ 50 o
barril, a Petrobrás precisa se repensar como empresa. A exploração de jazidas
no oceano (pré-sal), em especial, exige um reposicionamento geral da empresa.
Que ela deve desenvolver em meio a
essas ações na Justiça, aqui e nos Estados Unidos, e ao relacionamento dela com
seus fornecedores, desde o que vende canetas BIC até a grande empreiteira,
responsável por uma usina de 200 mil barris diários.
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