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Terapia
para o
consumidor-investidor
Março está abrindo com inflação a 1% ao mês, e dólar
a 1% ao dia.
O mercado futuro de juros já acusou
o golpe. O mercado imobiliário está trancando -- cada vez menos transações
acontecem, porque os compradores só se dispõem a pagar bem barato
e os vendedores (na maioria) ainda querem se proteger da perda patrimonial,
baseada em condições que já não existem mais. Logo, não fecha preço.
Quando a liquidez assume um
valor alto -- e que pode continuar subindo por meses à frente -- a
economia começa a emperrar. Assim se formam as recessões de carteirinha,
aquelas que começam, com certeza, e não se sabe, ao certo, quando
terminarão.
No que aplicar dinheiro? Sem dúvida,
em consumir menos: em quantidade e, se possível, até em despesa total corrente.
Aguardar até o mercado se reacomodar, em condições mais realistas -- isso,
supondo um bom controle da política econômica, a curto prazo. A condução
desastrada dos diferentes ajustes fiscais que a Economia exige pode comprometer
em grande escala essas projeções
Não é, absolutamente, uma crise
com cara de passageira. Ela acumula o saldo crescentemente ruim da situação de anos
recentes, e nos catapulta, com força, para um horizonte enevoado.
Baixar velas -- em alguns casos, até, parar.
Triste, mas realista. Princípios de finanças
comportamentais ajudam. Estamos atentos a isso, e
acompanharemos o seu desenvolvimento.
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