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COM SACRIFÍCIO DO PRÓPRIO LUCRO
Amigo investidor e distinto público
- Você sabia que, quando é acionista de uma companhia estatal, você está abrindo mão de participar de uma empresa cujo objetivo é maximizar o lucro?
- Você sabia que, nesse caso, a empresa tem como objetivo primário atender ao interesse público que justificou sua criação? Mesmo que com sacrifício do próprio lucro?
- Você sabia que em mercados de ações pequenos como o do Brasil, as ações dessas empresas acabaram sendo foco de operações especulativas?
- Você acha que ter empresas estatais na formação de um Índice de Bolsa é correto? Sabendo que elas são obrigadas a atender ao interesse público, em vez de maximizar o lucro?
Se você não sabia, ou não ligava para isso, fique sabendo que a
CVM se preocupa com essa situação. Tanto assim que mandou ofício para que as
estatais (que estão sob sua responsabilidade, ou seja, Petrobrás, Banco do
Brasil, Eletrobrás, Sabesp, entre as mais destacadas) façam uma descrição
“clara e objetiva” da possibilidade de o acionista controlador administrar para
a exploração de atividade econômica pelo Estado.
Minha posição pessoal é que essas empresas nem devem ser cotadas
em Bolsa.
E, se o mercado admitir essa situação, devem ser excluídas de
qualquer índice de ações, bem como de exigências de boas práticas de governança
corporativa.
Porque quem manda nelas é o governo.
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