segunda-feira, 3 de agosto de 2015





JUROS: BRASIL SOBE, RÚSSIA BAIXA


Como se cuida dos juros primários da economia de um país?
Você pode aumentá-los, para conter a inflação.
Ou pode reduzi-lo, para controlar a recessão.
A Rússia está neste último caso, porque optou por baixar novamente sua taxa de juros do CBR (Central Bank of Russia), desta vez para o patamar de 11% ao ano.
Fonte: CBR
É uma queda sensível, depois que o CBR elevou essas taxas ao nível de 17%, apenas oito meses atrás.
A consequência dessa alta foi um rublo muito instável, mais inflação, mais desemprego, queda nos salários e aumento da pobreza.
É um risco calculado: juro mais baixo é sinônimo de mais inflação, queda no produto interno bruto e todas as demais inquietações.
A dependência dos preços do petróleo é muito grande no país. Mas as correções têm que ser feitas.
Enquanto isso, a economia brasileira tem que suportar o juro primário na casa dos 14,25%, com uma expectativa de que essa taxa se mantenha até poder ser reduzida, desde que as medidas de correção dos desajustes fiscais sejam bem sucedidas.
Tanto Brasil quanto Rússia, todavia, olham com atenção a mesma tela: aquela que dá notícias sobre a elevação das taxas de juros dos Estados Unidos. Em cada país as pressões serão diferentes, mas a subida do juro do FED mexerá com todos eles. Recentemente, o BC americano terminou seu último encontro de política monetária mantendo a taxa de juro próxima de zero, onde se encontra desde 2008.

TABELA GERAL
Esta tabela é originada pelo Banco Central da Rússia, e espelha as taxas de juros primárias nominais de 26 países que representam 90% da população mundial.
Por ela se verá que os russos creem que, com exceção de Brasil e África do Sul, há uma tendência mundial de baixas taxas de juros primários:

África do Sul
6,000 %
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Arábia Saudita
2,000 %
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Austrália
2,000 %
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Brasil
14,250 %
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Canadá
0,500 %
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Rep. Tcheca
0,050 %
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Chile
3,000 %
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China
4,850 %
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Coreia do Sul
1,500 %
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Dinamarca
0,050 %
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Estados Unidos
0,250 %
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Europa
0,050 %
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Grã-Bretanha
0,500 %
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Hungria
1,350 %
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India
7,250 %
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Indonésia
7,500 %
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Israel
0,100 %
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Japão
0,100 %
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México
3,000 %
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Noruega
1,000 %
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Nova Zelândia
3,000 %
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Polónia
1,500 %
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Rússia
11,00%
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Suécia
-0,350 %
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Suíça
-0,750 %
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Turquia
7,500 %
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