ESTATÍSTICAS DA
POUPANÇA
PRECISAM MAIS DETALHES
As estatísticas
mensais de movimentação e saldo dos depósitos de poupança carecem de melhor
explicação, em face dos valores elevados de saques e depósitos que são
liberados todo mês à imprensa.
É preciso lembrar,
desde logo, que muitas pessoas que não têm acesso aos serviços bancários
normais – e que não têm conta corrente em bancos de rede – utilizam-se do
depósito de poupança como se fosse uma conta corrente. Por isso, sacam e
depositam regularmente dinheiro nessa conta de poupança. Um exemplo típico está
nos peões de obra e trabalhadores informais, que utilizam a conta de poupança
porque ela permite depósitos e saques em caixas eletrônicos com a mesma
facilidade das contas correntes.
Quantas pessoas fazem
isso? Seria fácil quantificar pelo menos os saldos de poupança relacionados a
essa prática, já que os bancos cobram tarifas dessas contas – e muitas vezes
essas tarifas superam em valor os rendimentos creditados mensalmente nas
contas.
CONTINUA RUIM
Os analistas que
passam suas projeções de inflação e PIB para as pesquisas Focus do Banco
Central continuam a estimar a piora no quadro geral da Economia do Brasil
Nesta semana, as
projeções de inflação anual em 2015 se agravam para 1044%, contra 10,38% na
semana passada, representando a décima segunda semana em sequência em que a
projeção de inflação se agrava.
O mesmo ocorre com a
contração do PIB, que salta de (-) 3,19% na semana passada para (-) 3,5%.
Não há sinais de
melhora em 2016. Teremos retração no PIB e alta taxa de inflação. Espera-se que
o COPOM reveja a taxa Selic de 14,25% em sua reunião de janeiro próximo, já que
dois dos oito executivos do Comitê entendem que essa revisão é necessária.
Os analistas
consideram estável a situação do dólar, até com algum exagero em suas projeções
de R$ 3,95 no final deste ano e estimativas de R$ 4,20 em dezembro de 2016.
Estas estimativas já
constavam em nosso blog desde o dia 29 de março, em projeção elaborada pelo
nosso associado dr. Uriel de Magalhães.
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