segunda-feira, 27 de julho de 2015





LULA E DILMA,
GOVERNOS DE PECADORES

O Brasil continua a pagar seus pecados, com a elevação pela 15ª. semana consecutiva das expectativas de inflação – agora para 9,23% ao ano – e para um PIB cadente, com -1,76% em relação ao ano anterior.
Na moldura deste quadro, a DPF (dívida pública federal) salta para R$ 2,58 trilhões de reais, a um custo de 14,31%, ou R$ 369 bilhões, e o dólar dos Estados Unidos atinge níveis muito altos, negociado a mais de R$ 3,35 neste dia 24 de julho.
O economista Samuel Pessoa, pesquisador do Instituto de Economia da FGV, relaciona didaticamente os pecados que, no campo da microeconomia, nos levaram a estas estatísticas decepcionantes. O pecador é Lula, a pecadora é Dilma, e cada pecado influiu dolosamente para chegarmos a esta situação de recessão com depressão:
1.   Enfraqueceu o papel das agências reguladoras;
2.   Alterou completamente o Plano de Negócios da Petrobrás, elevando pesadamente seus investimentos no refino;
3.   Tentou, de novo, refazer uma indústria naval, cometendo todos os erros já cometidos no passado;
4.   Alterou o marco regulatório do pré-sal;
5.   Desonerou as folhas de salários para estimular a indústria;
6.   Controlou preços para tentar impedir a aceleração da inflação;
7.   Fechou ainda mais o setor automobilístico ao comércio internacional;
8.   Hipertrofiou os bancos públicos, com empréstimos do Tesouro à CEF, ao BB e ao BNDES, com mais de R$ 350 bilhões;
9.   Exigiu políticas generalizadas de conteúdo nacional, sem análise de custos e implicações para os demais elos da cadeia produtiva;
10.               Interveio desastradamente no setor elétrico.
Para não deixar barato, o economista fecha sua relação com um significativo “etc”, como que a lembrar que isso é muito, mas não é tudo.





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