LULA E DILMA,
GOVERNOS DE
PECADORES
O Brasil continua a pagar
seus pecados, com a elevação pela 15ª. semana consecutiva das expectativas de
inflação – agora para 9,23% ao ano – e para um PIB cadente, com -1,76% em relação
ao ano anterior.
Na moldura deste quadro, a
DPF (dívida pública federal) salta para R$ 2,58 trilhões de reais, a um custo
de 14,31%, ou R$ 369 bilhões, e o dólar dos Estados Unidos atinge níveis muito
altos, negociado a mais de R$ 3,35 neste dia 24 de julho.
O economista Samuel Pessoa,
pesquisador do Instituto de Economia da FGV, relaciona didaticamente os pecados
que, no campo da microeconomia, nos levaram a estas estatísticas
decepcionantes. O pecador é Lula, a pecadora é Dilma, e cada pecado influiu
dolosamente para chegarmos a esta situação de recessão com depressão:
1.
Enfraqueceu o papel das agências reguladoras;
2.
Alterou completamente o Plano de Negócios da Petrobrás, elevando
pesadamente seus investimentos no refino;
3.
Tentou, de novo, refazer uma indústria naval, cometendo todos os
erros já cometidos no passado;
4.
Alterou o marco regulatório do pré-sal;
5.
Desonerou as folhas de salários para estimular a indústria;
6.
Controlou preços para tentar impedir a aceleração da inflação;
7.
Fechou ainda mais o setor automobilístico ao comércio
internacional;
8.
Hipertrofiou os bancos públicos, com empréstimos do Tesouro à CEF,
ao BB e ao BNDES, com mais de R$ 350 bilhões;
9.
Exigiu políticas generalizadas de conteúdo nacional, sem análise de
custos e implicações para os demais elos da cadeia produtiva;
10.
Interveio desastradamente no setor elétrico.
Para não deixar barato, o
economista fecha sua relação com um significativo “etc”, como que a lembrar que
isso é muito, mas não é tudo.
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