PRECISA LUTAR MUITO
PARA
PERSEGUIR RESULTADOS
Como voltar ao BBB-?
E evitar perder o outro BBB- e o Baa3?
A primeira regra diz: não confunda
agência internacional de classificação de riscos com Serasa e SPC. Não adianta
apenas pagar o que deve para limpar o nome.
A solução é muito demorada – pelo
menos um analista de renome entende que pode levar 10 anos - e passa, desde
logo, pela formação de um "governo de guerra", com forte apoio nos
Poderes Legislativo e Judiciário.
Em seguida, é essencial fazer um corte na carne no custeio do serviço público, cuja despesa não para de crescer. Tem efeito psicológico maior do que o resultado prático, mas denota a vontade de exercer o mandato com austeridade e responsabilidade. Diminuição no número de ministérios, encerramento de atividades de secretarias de pequena utilidade, dispensa de pessoal comissionado (mesmo quando são servidores efetivos), são providências recomendáveis. Intrometer-se nos orçamentos da Justiça e do Congresso seria muito bem-vindo, mas por enquanto estes dois poderes querem que se corte na carne apenas no Poder Executivo.
Finalmente, o governo precisaria repassar aos mercados que a retomada da produção sai mais barato do que o aumento do imposto. Seria razoável buscar convencer o empresariado a retomar suas atividades, voltar a investir, tentar tirar o bode da sala, e com isso pagar mais impostos.
Em seguida, é essencial fazer um corte na carne no custeio do serviço público, cuja despesa não para de crescer. Tem efeito psicológico maior do que o resultado prático, mas denota a vontade de exercer o mandato com austeridade e responsabilidade. Diminuição no número de ministérios, encerramento de atividades de secretarias de pequena utilidade, dispensa de pessoal comissionado (mesmo quando são servidores efetivos), são providências recomendáveis. Intrometer-se nos orçamentos da Justiça e do Congresso seria muito bem-vindo, mas por enquanto estes dois poderes querem que se corte na carne apenas no Poder Executivo.
Finalmente, o governo precisaria repassar aos mercados que a retomada da produção sai mais barato do que o aumento do imposto. Seria razoável buscar convencer o empresariado a retomar suas atividades, voltar a investir, tentar tirar o bode da sala, e com isso pagar mais impostos.
Tudo isso, ainda assim, não resolve
todo o problema. Muitos analistas estão seguros de que algum aumento de imposto
precisa ocorrer, e há uma tendência em que esses aumentos atinjam os impostos
indiretos, aqueles que o governo tem embutidos no custo das mercadorias e
serviços.
Problemas? Não estão afastados. A
Petrobrás, que devia estar presente na formação da taxa de investimento devida
pelo governo, estará ausente neste e nos próximos anos, buscando curar suas
feridas.
Chamar o serviço público às falas, mexendo
para valer nos gastos de governo, exigirá desse “governo de guerra” um esforço
muito grande, uma nova mentalidade em todo o país.
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