quinta-feira, 16 de abril de 2015






PROSSEGUE AÇÃO CONTRA
PETROBRÁS EM NOVA YORK

Vence hoje (17) às 15 horas, hora de Nova York, o prazo para os advogados das partes entregarem por escrito ao juiz Jed Rakoff a peça de acusação e as razões de defesa da ação coletiva onde são réus os principais administradores da Petrobrás no período entre 2010 e novembro de 2014.
Nomeadamente, são acusados Sergio Gabrielli, Graça Foster e Almir Barbassa. Dilma Rousseff é citada, mas não é ré. A ação tem também a própria Petrobrás entre os acusados de violar a legislação federal dos Estados Unidos, num sistema “multi-year, multi-billion dóllar” de propinas e subornos.
Os delitos estão enquadrados no Securities Exchange Act of 1934 (“Exchange Act”). A ação corre na Corte Distrital Sul da cidade de Nova York, no tribunal presidido pelo juiz Jed Rakoff.
Os documentos que devem ser entregues hoje constituem a base da argumentação para o julgamento da ação, que prossegue no próximo dia 29 de maio, a partir das 15 horas locais, onde as partes devem comparecer para ser ouvidas em audiência.

A AUDIÊNCIA DE 29 DE MAIO
A sessão do dia 29 terá lugar na sala 14B (telefone 212-805-0129) do tribunal situado em 500 Pearl Street, em Manhattan. Os prejudicados estarão representados pelo USS - Universities Superannuation Scheme, Ltd -, fundo de pensão estabelecido em Liverpool, Inglaterra, com cerca de 65 bilhões de dólares de mais de 314 mil professores, apoiados pelo escritório de advocacia Pomerantz LLP, com 80 anos de histórico na defesa de investidores, hoje com uma carteira de clientes que supera os 2 trilhões de dólares.
A ação abrange todas as pessoas ou entidades que negociaram ações (ADRs) da Petrobrás entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro de 2014.
A ação contra a Petrobrás consolida as ações:
·         Kaltman. See Ngo v. Petroleo Brasileiro, 14-cv- 9760; 
·         Messing v. Petroleo Brasileiro, 14-cv-9847; 
·         City of Providence v. Petroleo Brasileiro et al., 14-cv-10117; 
·         Kennedy v. Petroleo Brasileiro, 15-cv-93.
Além destas, a Corte reuniu ainda as seguintes ações:
·         Grupo "SKAGEN-Danske" com três empresas administradoras de investimentos europeias (SKAGEN AS, Danske Invest Management A/S, e Danske Invest Management Company)
·         Grupo "State Retirement Systems" com os fundos de pensão de três estados (Ohio Public Employees Retirement System, Public Employee Retirement System of Idaho eEmployees' Retirement System do estado do Hawaii)
·         Universities Superannuation Scheme, Ltd., que lidera o caso;
·         Daniela Freitas Da Silva, uma investidora pessoa física 




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