A DÍVIDA BRASILEIRA
É INSUSTENTÁVEL
Os governos petistas saem de cena deixando
uma herança maldita que acompanhará o povo brasileiro por alguns anos à frente,
e poderá lhe exigir sacrifícios para se safar desse legado.
O economista Cláudio Addilson Gonçalez,
presidente da MCM Consultores, publica no jornal O Estado de S. Paulo de hoje
(2 de maio de 2016) um artigo em que deixa claro que, “mantida a trajetória
atual, mesmo descontando os efeitos cíclicos da recessão sobre o déficit
público, a dívida governamental brasileira é insustentável”.
O economista define
antes o que seja uma dívida sustentável: “a dívida é sustentável se o governo for capaz, ao longo do tempo, de
arrecadar o suficiente não somente para pagar seus gastos correntes, mas também
para honrar seus compromissos acrescidos dos devidos juros”.
E adiciona que “o rombo atual, ou seja, a diferença entre o déficit que vem sendo
realizado pelo governo e o superávit necessário para estabilizar a dinâmica da
dívida, é algo entre R$ 180 bilhões e R$ 300 bilhões por ano, ou seja, 3% a 5%
do PIB.
A larga faixa para essa estimativa se justifica pelo fato de ela
depender de muitas variáveis, difíceis de prever. Pior, esse buraco cresce
anualmente cerca de 0,4% do PIB, em razão da evolução das chamadas despesas
obrigatórias”.
ONDE ESTÁ O CERNE
O cerne do desequilíbrio fiscal está nas
chamadas transferências, principalmente benefícios previdenciários, subsídios e
subvenções e programas sociais.
Resolvemos resumir
as variáveis nas quais ele baseia seu diagnóstico, nos gráficos a seguir:
(Claudio Adilson Gonçalez, ECONOMISTA, DIRETOR-PRESIDENTE DA MCM CONSULTORES, FOI CONSULTOR DO
BANCO MUNDIAL, SUBSECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL E CHEFE DA ASSESSORIA
ECONÔMICA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA)
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